Chapter 175
Capítulo 175
Você está sugerindo que William pode ter sabido do sequestro das crianças antes de mim? Perguntou Liliane, confusa, com a testa franzida.
– Parece bem provável agora. William procurou por você durante cinco anos, se ele não se importasse com você, ele teria feito isso? Se ele ainda não consegue te esquecer, certamente não ficaria de braços cruzados vendo você sofrer com a perda dos filhos. Então, você entende agora? Assentindo Eduardo.
Liliane baixou o olhar, pensativa. Depois de um momento de calma, ela pegou o
celular de novo e ligou para Breno.
A ligação foi atendida rapidamente e a voz infantil de Breno veio através do celular.
Mamãe. Disse Breno.
– Breno, quero te perguntar algo. Seu pai saiu? Perguntou Liliane, em tom suave.
– Papai não ligou para você? – Respondeu Breno.
Ouvindo isso, Liliane sentiu uma certeza crescente.
–
– Breno, você sabe o que aconteceu com lan e Alice? – Questionou Liliane,
diretamente.
Sei. Respondeu Breno, honesto. – Papai foi resgatar eles.
– Há quanto tempo ele saiu? Continuou Liliane.
Já faz três horas. Mamãe, não se preocupe, papai levou muita gente e está seguindo
a localização que eu forneci, Com certeza eles vão encontrar Ian. – Afirmou Breno,
com confiança, depois de verificar o tempo.
Ao ouvir isso, Liliane se sentiu aliviada.
– Breno, obrigada por ajudar. Eu realmente não saberia o que fazer sem você. –
Agradeceu Liliane.
Ela sentiu um calor indescritivel em seu coração. Ela devia muito ao Breno, mas ele colocou lan e Alice em primeiro lugar.
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Mamãe, quanto ao papai… – Breno começou a dizer.
-Eu vou ligar para ele. Respondeu Liliane.
– Está bem. Concordou Breno.
Depois de desligar, Liliane olhou para Eduardo.
Eduardo, William salvou as crianças. – Disse ela.
Eu acho que você deveria deixar as crianças conhecer ele. Dada a posição e o status
de William, ninguém ousaria mexer com as crianças ao lado dele. – Sugeriu Eduardo,
assentindo.
– Você está certo, mas a condição é que ele não tente obter a guarda. – Concordou
Liliane, abaixando os olhos.
Ela estava disposta a ceder, mas havia limites que ela não permitiria ultrapassar.
À noite, Jardim Azul.
William esperou por um telefonema de Liliane que nunca chegou. Ele acabou
levando as crianças de volta para casa.
Alice inicialmente chorou procurando pela mãe, mas quando viu Breno, parou de
chorar.
Ian, por outro lado, não disse uma palavra durante todo o tempo, William também
não falou com ele. Os dois permaneceram tensos.
– Quando você vai levar eu e Alice de volta? – Perguntou lan, após o jantar.
– Ela nem se importa em procurar por vocês. Por que eu deveria levar vocês de volta. primeiro? Resmungou William.
–
Ele sentia que Liliane estava ansiosa. Mas ele não entendeu por que ela não fez uma
ligação sequer?
As duas crianças não significavam nada para ela?
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Quanto mais pensava, mais escuro ficava o rosto de William.
Ao ouvir o pai irresponsável falando mal da mãe, Alice ficou irritada.
–
– Minha mãe não é como você diz! Alice inflou as bochechas. É porque você não quer contar a ela, que ela está preocupada e nos procurando agora!
Observando a carinha da Alice, igualzinha à Liliane quando estava brava, William não conseguiu conter sua expressão gélida.
– A verdade está diante dos olhos, sem necessidade de especulações! Disse William,
com frieza
Alice franziu os lábios, lágrimas rolavam em seus olhos vermelhinhos.
No instante seguinte, soltou um “ua” ao chorar alto.
-Eu quero a mamãe, só quero a mamãe… Gritou Alice, chorando.
William estava ficando com dor de cabeça com tanto choro. Quem diabos essa
criança puxou?
Comparando com Breno e lan, que seguiram seu jeito mais tranquilo e sereno, ela era
diferente.
Ian fez um sinal para Breno, que prontamente levou a chorosa Alice para cima.
Com a sala agora silenciosa, lan voltou a olhar para William.
Você está esperando a mamãe vir te procurar, né? – Perguntou Ian.
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