Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 20



Capítulo 20

Capítulo 20

Verdade ou Desafio, se não puder responder ou realizar, terá que dar um beijo.” – Alguém disse, aos risos: “Vamos encarar?”

Dar um beijo?

Noe virou–se de subito para Inês e observou seus lábios vermelhos e ligeiramente separados, tentadores e desafiadores, enquanto ela se aconchegava no colo de Elói, agarrando seu pescoço. Ela parecia uma sereia, capturando os olhares dos homens que, de tempos em tempos, espiavam na direção dela.

A ira brotou incontrolável dentro dele, e Noe nem sequer refletiu sobre o que estava acontecendo consigo. Em um instante, sua mente foi invadida por pensamentos desvairados – levar Inês para casa, trancá–la lá e impedir que qualquer outro homem

a tocasse.

Ela lhe pertencia, e qualquer um que a tocasse merecia morrer!

Quando fixou o olhar em Inês irritado, viu que ela sorria para ele, um sorriso capaz de desbotar as cores do mundo-

Inės possuía uma beleza estonteante, e Noe reconhecia isso desde sempre. Mast naquela época, ele a repudiava, mal a percebia. Imaginava que uma mulher tão atraente, uma vez casada, não passaria de um adorno, além de ser excessivamente. mimada, definitivamente inferior a Acelina.

Sim… ela definitivamente não se comparava a Acelina, essa mulher… por que, por que…

Noe percebeu que não conseguia controlar sua fúria. Ao vê–la beijando Elói, desejou estrangula–la- essa mulher descarada, como ousava deixar outro homem beijá–la!

Mas Elói parecia alheio à expressão de Noe e continuava seus amassos. Ela inclinou levemente o queixo, mostrando a curva elegante de seu pescoço, tocando o colar que repousava sobre sua clavícula, criando uma cena encantadora, mas também evocando compaixão.

Ela era tão delicada, certamente leve como uma pluma nos braços. All content is © N0velDrama.Org.

E foi o que Elói fez, puxando Inês para sentar em seu colo. Ela soltou um grito de surpresa, segurando a vergonha que sentia, enquanto seu rosto oscilava entre o vermelho e o pálido.

Capitulo 20

Elól a cercou pela cintura por trás e perguntou em um sussurro: “Vem comigo para casa esta nolte?”

Inês finglu serenidade e ajeitou o cabelo atrás da orelha, olhando para Elói fingindo não compreender: “Sr. Kairós, está brincando comigo?”

Elól afundou o rosto em seu cabelo e respirou fundo: “Como poderia? Melhor você. me dizer seu nome.”

Nome…?

Inês paralisou, de repente sem saber como responder.

“O que houve?”

Ao notar a palidez em seu rosto, Elói brincou: “Não me diga que é perigosa? Não me assuste, querida.”

Inês rapidamente escondeu seu sorriso e levantou–se vacilante, dizendo: “Estou um pouco tonta, vou ao banheiro e já volto para contar.”

Elói assobiou: “Quer que eu te acompanhe?”

“Não se preocupe, eu volto logo.”

Inês sorriu graciosamente: “Sr. Kairós, me aguarde aqui.”

“Olha só! Uau!”

“Como é difícil resistir ao charme de uma dama tão bela, hein! Sr. Kairós terá uma noite inesquecível!”

“Não é à toa que é um encanto, até falando é deslumbrante!”

Inês foi ao banheiro, apoiou–se ao lado da pia e segurou o rosto com as mãos, respirando profundamente.

Ela tinha bebido mais rápido do que deveria e agora sentia a cabeça rodar, com as bochechas coradas pelo álcool, apoiando–se na pia e respirando profundamente.

Elói perguntou pelo seu nome… como deveria responder?

“Me chamo inés.”

Neste Novo Mundo, existia apenas uma Inês – a herdeira da família Guedes, de cinco anos atrás.

langados sobre ela?

Cinco anos mais tarde, a herdeira da família Guedes rebaixada a entreter e bajular homens, que tipo de piada seria essa, sua alegada nobreza e força se tornariam motivo de chacota.

Inês permaneceu imóvel, com uma enxurrada de pensamentos cruzando sua mente, até a ideia de deixá–los para trás e fugir lhe ocorreu, mas ao lembrar de Amado, ela se

conteve.

Quando Noe se aproximou, Inês mal registrou sua presença. Em um instante, ela foil levada ao último cubículo do banheiro feminino, a porta foi trancada com força e ela acabou nos braços dele.

Ao erguer o olhar, encontrou–se com o sorriso sarcástico. Enquanto ele a observava: “Tem audácia para seduzir, mas falta coragem para revelar quem é?”

Inês, pálida, sorriu: “Sr. Serpa, estamos no banheiro feminino.”

Noe manteve–se firme, como se o comentário dela não o tivesse atingido. Ele fechou a porta do cubículo, pressionou Inês contra a parede e deslizou o dedo por seus lábios vermelhos.

O batom manchou os dedos dele, criando a silhueta de uma flor vermelha, Com voz gelada, questionou: “Você beijou o Elói?”

Ela baixou a cabeça: “Eram as regras do jogo, precisei seguir.”

“Somente porque era um jogo, você se lançou nele dessa forma?”

Noe insistiu para que ela não desviasse o olhar, ergueu bruscamente o queixo dela: “Inês, cinco anos sem te ver, e você se excedeu!”

Inês soltou uma risada, um riso forçado que fez as lágrimas surgirem: “O que lhe dá o direito de me julgar? Noe, não foi você quem me trouxe aqui? Você me mandou acompanhar alguém na bebida, e aqui estou!”

Noe segurou seu pescoço: “E se eu tivesse mandado você dormir com ele?”

“Então eu dormiria, pois no fim, não passo de um objeto para você, certo?” – Inês riu para ele com os olhos marejados de lágrimas: “Você não se importa, então por que eu me importaria?”


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