Capítulo 313
Capítulo 313
Ela percebeu que alguém estava prestes a machucá–la.
Naquele momento, os olhos de Inês brilhavam com uma frieza e determinação impressionantes, e sua postura era tão imponente que ela não era påáreo para Noe.
Ela… também era alguém que sentia as ameaças ocultas ao seu redor. Afinal de contas, ele a havia subestimado,
Noe somriu suavemente, Inês nunca foi uma flor de estufa; o fato de ela ter notado não foi surpresa.
“Você descobriu o quê?”
inês olhou de volta para Noe, parecendo que ele não era a pessoa que estava tentando machucá–la. Caso contrário, por que Noe, com toda a sua habilidade, escolheria esse momento e esse método para agir?
“Você não tem medo de que tenha sido eu?”
Noe perguntou em um tom baixo.
“Foi você?” – Inês nìu, uma risada carregada de ironia: “Se você quisesse me matar, teria mil maneiras de fazer isso, mil vezes. Eu já senti a frieza e a crueldade de suas ações. A abordagem sorrateira e maliciosa de hoje não parece ser seu estilo direto.”
Ao ouvir suas palavras, Noe sentiu um amargo no coração; ele sabia que provavelmente havia prejudicado sua vida inteira. Mas o dano estava feito, e agora… como ele poderia reparar?
“Eu tirei fotos.”
Noe ofereceu seu celular: “Antes de consertarem esse corrimão, tirei uma foto do corte transversal enquanto ninguém estava olhando. Pedi para o Dorival investigar, e parece que o corte foi feito com ferramentas como serra circular e lixadeira.”
Serra circular, lixadeira? Esses tipos de máquinas não são fáceis de esconder, então parece que alguém as trouxe secretamente ou as adulterou antes do tempo?
Inês manteve o olhar desconfiado e não disse nada, examinando cuidadosamente a imagem no celular de Noe. Ainda bem que ele tinha um backup; caso contrário, seria impossível comparar o corte. Ela então se agachou para procurar a outra parte da grade que correspondia à imagem.
“Encontrei.”
Inês encontrou a parte danificada do corrimão onde ela havia caído entre os escombros. Não havia poeira sobre ela, o que significava que era recente.
“É realmente o mesmo material do corrimão.” – Noe olhou ao redor, observando a espessa camada de poeira: “Recém–colocado aqui, escondendo o objeto entre os descartes, é como se esconder na floresta, uma pessoa que tem consciência antivigilância.”
Inês permaneceu em silêncio, olhando para o fragmento danificado que Noe passou para ela e, depois de um tempo, finalmente disse: “Não vamos procurar mais“.
“Hm?” – Noe se virou confusa: “Você quer dizer que está tudo calmo agora?”
“Não quero procurar mais.”
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O olhar de Inês era profundo e fez com que Noe percebesse que ela certamente havia se lembrado de algo, e foi por isso que ela decidiu parar de repente.
Além disso, estar sozinha com Noe não a fazia se sentir confortável. Desde o início, ela abrigou algumas esperanças irreais, mas agora, seu coração estava como água parada. Ela realmente deveria agradecer a Noe por lhe dar essa ilusão vazia, que a fortaleceu
tanto.
“Eu vou voltar.” – Uma vez que Inês tomou sua decisão, ela não queria mais continuar investigando e se despediu de Noe antecipadamente. Noe a chamou suavemente, com uma voz rouca: “Inês, você sempre faz isso? Quando a verdade está ao seu alcance, você escolhe deixá–la ir?”
Não era que ela não queria; ela havia visto através de tudo. Como naquele dia do incidente, ela poderia ter se defendido – Acelina não foi empurrada por ela; ela tentou ajudar a levantá–la.
Mas ela preferiu ficar em silêncio, engolir suas palavras, lembrando–se da expressão de choque no rosto de Noe naquele momento, com o coração ainda em desespero. Qualquer outra explicação seria em vão.
Era mais como uma vingança; Inês era dura consigo mesma, então era ainda mais dura com Noe. Ela guardou toda a verdade para si mesma, arcou com todas as consequências sozinha, depois de sofrer o que as pessoas comuns não conseguiriam suportar. Se um dia Noe descobrisse de repente que ela era inocente…
Esse seria o dia em que seu coração seria perfurado por mil flechas, cheio de arrependimento.
E esse momento era agora.
A verdade tardia era tão estranha e tão cruel que Noe não tinha forças para revidar. Ele queria perguntar a Inês como ela podia ser tão
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cruel, escondendo toda a história verdadeira, enganando o mundo inteiro, enganando o, apenas esperando o momento em que ele se arrependeria amargamente!
Por que ela sempre conseguia se afastar quando a verdade estava ao seu alcance? Ela não queria mais a verdade, preferia a dor e até a usava como arma para se vingar de outra p
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Inês ficou parada ali por um bom tempo antes de se virar e olhar para Noe: “É verdade, a justiça só se torna inesquecível quando chega
atrasada.*